A grande contribuição da pianista para a música brasileira é
a “redescoberta” de Ernesto Nazareth, em 1963, por ocasião da gravação do LP Ouro Sobre Azul. Até então, a obra de Nazareth é gravada com base em
arranjos feitos por terceiros, em interpretações cheias de acréscimos e
ornamentos, nada fiéis à escrita e ao estilo interpretativo do compositor.
Eudóxia de Barros recupera as partituras originais e interpreta-as com fluidez
e segurança rítmica, procurando reproduzir o modo de tocar do compositor – embora
alguns afirmem que ele toca num andamento mais lento. Em “Apanhei-te
Cavaquinho”, é notável a regularidade da mão esquerda, que imita o
acompanhamento do violão nos conjuntos de pau-e-corda3 do início do século XX.
Viajando por todos os mares musicais. Sons que você só encontra aqui
segunda-feira, 21 de agosto de 2023
Eudóxia de Barros
OURO SÔBRE AZUL - 1963
EUDÓXIA DE BARROS INTERPRETA ERNESTO NAZARETH
Este disco, sim, é uma das maiores pérolas do meu baú. Foi gravado para que Eudóxia pudesse participar de um concurso em homenagem ao centenário de nascimento de Ernesto Nazareth. É simplesmente fabuloso. O texto abaixo veio da site Enciclopédia Itaú Cultural - Eudóxia de Barros | Enciclopédia Itaú Cultural (itaucultural.org.br)
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